SUA REVISTA DE DESTINO - YOUR DESTINATION MAGAZINE
eventosVISITANDO O MUSEU DA PORSCHE EM STUTGARD
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A cidade de Stutgard é o berço da Daimler-Mercedes Benz e também da Porsche. Enquanto a Mercedes tem toda gama de veículos a Porsche prevalece com suas origens esportivas ditadas por Ferdinad Porsche. Alguns imaginam que Ferdinand Porsche criou apenas o esportivo baseado no Volkswagen (também seu) que levou o seu nome, na realidade sua experiência de veículos com motores traseiros vem de antes da Guerra, quando criou os fabulosos projetos A a D em 1933 para a Auto Union.Uma vez eu disse que quase sou uma espécie de “centauro”. Já nasci em cima de um carro. Meu pai tinha uma “barata” Ford coupê nos anos 45 e aos 15 anos minha mãe (finalmente) depois de muito implorar passou a me emprestar o VW 1960 alemão dela . Portanto não me lembro de alguma vez ter realmente andado a pé enquanto morei no Brasil. Claro que isto desenvolveu em mim uma atração por carros, pois tudo que eu fazia...era de carro. E como comecei com um VW (tive Sedan, Karmann Ghia, Puma alem mais tarde dos “refrigerados a água”) claro que nutro certo amor pelos Porsches.
Então, morando na Alemanha é claro que tão logo pudesse iria a Stutgard para visitar o espetacular Porsche Museum.O Porsche Museun é também um prédio moderno, branco, de formato arrojado moderno, pouco anterior ao da Mercedes, mas muito bem projetado de forma a criar todas as facilidades para o visitante. Tem apenas 3 andares, repletos de Porsches. Como (de certa forma) todos os carros são esportivos, não há muito que separar neles, apenas os sedans 356 dos da série 911e os Porsches de motor dianteiro (que não gosto muito) da série 944. Mas é claro que fiquei enlouquecido com os modelos de competição dos quais me lembrava muito bem. Desde os primeiros 356 do qual me lembro de uma corrida épica no Circuito da Gávea (foi a ultima realizada lá), na qual o Barão Von Stuck duelou (e ganhou) com Chico Landi. Este Porsche ficou no Brasil e foi mais tarde comprado por Bino Heins que correu algumas vezes com ele. Quando faleceu (em Le Mans) a família Fittipaldi comprou o carro e Emerson o reformou completamente transformando-o no Fitti-Porsche . Mas voltando ao Porsche Museum, lá estão alguns Formulas (F1 e F2) com os quais a Porsche disputou alguns anos o campeonato de pilotos (sem muito sucesso), mas também o McLaren TAG Porsche MP4/2C que conquistou o campeonato de pilotos de 1986. Alem deste e doa 911 de competição , há uma quantidade enorme de esporte-prototipos que durante mais de 20 anos ganharam quase todas as categorias do Campeonato Mundial de Construtores. Interessante que há um Porsche 962C #17 vencedor das 24h Le Mans 1987 colocado de cabeça para baixo preso ao teto para mostrar o “efeito solo”, isto é, na velocidade máxima o carro poderia correr completamente de cabeça para baixo ! Como no Mercedes Museum os visitantes também podem alugar diversos tipos de modelos que se enfileiram no pátio para passar o dia dirigindo um Porsche. Nada mau, não é ? Há, claro, muita interação, como simuladores, áudios de sons de cada motor , mas o mais bonito mesmo é a gama de Porsches de competição pintados nas mais variadas cores e modelos. franséTriste a noticia da partida do Fransé.
Conheci o Francisco José da Cunha Martins (seu nome completo) em 1973 quando assumi a mídia da Norton Publicidade em Botafogo. O Fransé era uma espécie de “joia” da agência e fui apresentado a ele com pompa e circunstância pelos diretores G.A de Vasconcellos e Mario Mello. Na realidade o Fransé “não trabalhava” na Norton, ele era uma agência falida incorporada à Norton. Fato que muito me chamou a atenção foi quando saiu o balanço daquele ano, tanto o Fransé como o G.A.de Vasconcellos apareciam como “negativos”, isto é: eram débitos. Eu nunca tinha visto pessoa física ser débito. Se a 1ª. opinião é a que vale, eu me apaixonei pelo Fransé logo de inicio. Fransé tinha um sorriso e uma maneira cativante de falar com as pessoas, únicos. Mais tarde eu descobri que na realidade o Fransé não atendia a conta nenhuma. Ele era “adotado” pelos clientes, que o adoravam. Uma outra característica muito curiosa que vi no Fransé era a de que ele mal sabia escrever. Ou falar. Ele se expressava por onomatopeias. Todas as suas falas eram recheadas com “Bum” , Xuá”, “Bang”, “Tchibum” e por aí ia. Mais impressionante é que além de ser engraçado ele se fazia entender muito bem. O Fransé já tinha um histórico de agências “quebradas". Apesar de sua genialidade, ele dava um jeito de gastar muito mais do que recebia. Quando foi levado pelo Geraldo Alonso para a Norton, ele já tinha tido uma agência que atendia o Grupo Lume, do Linaldo Uchoa de Medeiros. O Grupo Lume tinha ficado imortalizado pelo fato de abrir um buracão no Centro do Rio, ali perto da Nilo Peçanha, para construir um prédio, o que nunca fez e o local passou a chamar “Buraco do Lume”. Ainda existe, fica ao lado do Edifício Garagem Menezes Cortes (virou praça). Mas independentemente disto, o Grupo Lume trouxe com o Fransé para a Norton a Imobiliária Nova York, que foi uma bela conta. Eu tinha pena do Fransé, trabalhava loucamente e não ficava com nada, pois tudo o que entrava era para amortizar a sua “captura” pelo implacável Geraldo Alonso. Vivia me pedindo dinheiro emprestado, hábito que – pelo que vi – não perdeu, quando viemos a trabalhar juntos novamente anos mais tarde na Artplan. O Fransé era um rapaz lindão. Foi aluno do Colégio Interno São José no alto da Tijuca, berço de riquinhos do Rio de Janeiro . Era chamado lá carinhosamente de “Chico Ilha”, pois tinha suas origens na Ilha do Governador onde seu pai era fiscal da alfândega. Casou-se com a moça mais bonita da época no Rio de Janeiro, uma descendente de libaneses louríssima de olhos imensos azuis chamada Soraya Kfuri. Ela morava num palacete na Urca e, vez por outra, eu e minha esposa íamos jantar lá a convite. Lembro-me de um drama miserável pelo qual passei. No casamento dele com a Soraya foi dada uma grande recepção em seu novo apartamento na Rua Joaquim Nabuco, num salão forrado com um imenso tapete veludíssimo branco e quando me servi de strogonoff o prato caiu e fez uma lambança no chão, quase acabando com a festa. Soraya (vestida de noiva) gritava comigo como uma verdadeira guerrilheira do Al-Fathá. Depois da Norton fui para a Artplan e de lá para o Jornal do Brasil, onde perdi contato por muitos anos com o Fransé. Quis o destino que no inicio dos anos 90 eu fosse novamente para a Artplan, numa época em que o Fransé era presidente da Publicittá, uma agência que ficava ali em frente, na Fonte da Saudade (Lagoa). Porém as coisas (mais uma vez) não ocorreram como o Fransé gostaria e depois de vir a ser uma das maiores agências do Rio a Publicittá acabou quebrando e o Fransé foi para o desvio. Um dia eu estava passando pela recepção da Artplan e vi o Fransé sentadinho no sofá de espera com uma sacola na mão. Fiquei feliz em vê-lo e fui conversar com ele, perguntando o que ele estava fazendo. Para absoluta surpresa minha ele estava tentando vender brindes de miniaturas para serem comprados pela Petrobras (conta atendida pela Artplan). Fiquei tão chocado que pedi para ele esperar e fui conversar com os irmãos Mauricio e Lionel Chulam, sócios da Artplan, informando que ali na recepção está um possível gênio esquecido. Propus uma conversa com ele, o que os Chulans toparam e pouco depois o Fransé estava incorporado aos quadros da agência. Como "castigo”, entretanto tive que dividir minha sala com ele, o que foi muito divertido e fatal. Uma das características do Fransé era a de que ele ele tinha algum complexo de hipocondria. Eu tinha na minha mesa uma gaveta com aspirinas, engovs, antiácidos etc. e todos os dias o Fransé atacava minha mesa e se apossava de todos. Eu ficava louco e ele me chamava de pão duro. Um dia conversando com a esposa dele em Búzios falei sobre o assunto . Ela lhe deu uma bronca (bem dizendo, não era mais a Soraya) e falou para o Fransé passar a pagar pelos comprimidos. Então (veja só) todos os dias eu continuava a ter a minha gaveta atacada e na caixinha de remédios encontrava R$ 1,00 ou R$ 2,00. Pode? Ele não entendia que o problema não era a grana, era a aporrinhação de ter de ir à farmácia comprar os remédios (na Fonte da Saudade não existem farmácias por perto). Como meu trabalho era captar clientes eu chegava cedo, fazia o que tinha de fazer e ia para a rua. Fransé nunca foi de acordar cedo, portanto chegava depois da 11:00hs, horário em geral compartilhado pelos demais diretores da agência. Então o Fransé me deu este sábio conselho, que eu não segui: ”Você é trouxa, sai antes dos diretores chegarem. Quando eles chegam não o vêm, você não almoça aqui e volta de tarde. Faça como eu, chegue na hora dos demais diretores e fique com eles até depois do almoço, assim eles o vêm bastante”. Sábias palavras. Com o tempo, meu “assistente” Fransé foi passando a insubstituível, até que um dia não foi bom para mim. De fato, o Fransé era indispensável na minha “operação”. Creio que eu tinha o dom de conquistar contas, mas absolutamente nenhum em atendê-las. Então a coisa funcionava assim, eu botava a conta para dentro e o Fransé atendia. Mas com o tempo isto foi incomodando a ele. Ele – pelo que me parece – tinha rendimentos fixos, e eu sempre trabalhei na base de comissões. Portanto ele via quanto eu ganhava e achava que estava trabalhando para mim. Passou a me cobrar um “percenta” sobre as contas, o que começou a me aborrecer muito. Chegou a um nível que eu fui falar com os sócios para nos separar de salas. Ocorre que o Fransé já era naquela ocasião o “queridinho” e acabou sobrando para mim. Isto em nada abalou os sentimentos que sempre tive por ele, pois sempre gostei muito dele e mesmo depois de sair de lá continuamos amigos. É com muita tristeza que me lembro atualmente desta boa época e do sorriso cativante do Fransé. (Fransé faleceu nesta 4a. Feira dia 10 de Agosto de 2022) (Foto Janela Publicitária) NO AUTOMUSEUM PROTOTYP EM HANOVER (ALEMANHA) ENCONTRA-SE O 1º. CARRO PORSCHE FABRICADOPOR FERDINAND E FERRY PORSCHE EM 1937 MAS QUE NÃO É RECONHECIDO PELA FÁBRICA.Com o Type 64, o professor Ferdinand Porsche queria mostrar o que havia na base do VOLKSWAGEN 1200 (muito mais tarde conhecido como Beatle nos Estados unidos um Fusca no Brasil) e também realizar seu sonho do carro esporte. Então ele ajustou o motor boxer de quatro tempos para 32 cv e mandou que três carrocerias de alumínio aerodinâmicas fossem preparadas em Reutter. As rodas estavam totalmente cobertas. Não havia muito espaço no estreito púlpito, mas a velocidade máxima teria sido de 160 km / h.
A ideia era promover uma corrida Berlim – Roma passando pelas recentes Autobans criadas pelo Governo Alemão e mostrar o potencial da indústria alemã. Afirma-se que Ferdinand Porsche nutria alguma simpatia pelo Governo Nazista, afinal este havia encomendado e bancado a fabricação do VW. Entretanto assim que o primeiro carro foi concluído, a Alemanha invadiu a Polônia, a guerra começou e nada aconteceu da corrida Berlim-Roma. Neste meio tempo Porsche desenvolveu 3 chassis, o 1º. sendo destinado à corrida, um segundo carro Berlim-Roma foi construído em dezembro de 1939 e um terceiro em junho de 1940 - a partir do chassi do primeiro Type 64, que entretanto havia sofrido um acidente. Seu filho Ferry e Ferdinand Porsche usaram este como carro da família e um carro de teste e o 3º como carro de teste. O mais curioso de tudo é que nenhum destes carros tinha a marca PORSCHE ou o emblema estampado, o que faz com que a fábrica até hoje não aceite nenhum deles em seu museu oficial. O 1º. modelo foi mais tarde para Gmünd e um ano depois, o Type 64 foi restaurado e talvez Ferdinand ou Ferry Porsche tenham dado a ele o logotipo da Porsche. De alguma forma, legitimamente. Afinal, o Type 64 claramente remonta à Porsche. Mas não é um veículo do fabricante de automóveis Porsche, mas do designer Porsche, que, portanto, não tinha a inscrição quando foi criado - ele simplesmente não existia na época. Alem disto este carro foi contrabandeado para os Estados Unidos por um ofical do exercito e bem ao estilo dos norte americanos sofreu várias alterações,inclusive virando conversível. O primeiro verdadeiro carro esportivo considerado pela Porsche é o 356 Roadster No. 1 com motor central, que tem a designação adicional No. 1 por uma razão e agora está no Museu da Porsche. A lendária citação de Ferry Porsche refere-se a ele: “No início, olhei em volta, mas não consegui encontrar o carro com que sonhava. Então decidi construir sozinho ”.Em 1948, a Porsche lançou o 356 Roadster No. 1 apresentado na corrida da cidade de Innsbruck. Também estava lá finalmente um dos modelos Type 64. Provavelmente mais por razões de auto-apresentação - como fabricante de automóveis, Porsche provavelmente não queria aparecer com apenas um carro. Neste ponto, o mais tardar, o novo logotipo da Porsche estava publicamente visível no Type 64, Na realidade algumas letras de alumínio foram toscas colocadas sobre o capô dianteiro - em um carro de nove anos. Mas pelo sim pelo não, a Porsche não concordou com isso. Porque, de acordo com a Porsche, no entanto, o primeiro carro a receber o logotipo da Porsche é o 356 "No. 1 “Roadster. Quando a licença geral de operação foi obtida em 8 de junho de 1948, o logotipo da Porsche no 356 "No. 1 “Roadster anotado. O Type 64 só usa as letras no capô frontal desde a “corrida da cidade de Innsbruck” em 11 de julho de 1948 - apenas um mês depois. Durante esta apresentação em Innsbruck, o piloto e empresário Otto Mathé pilotou o Type 64. Ele gostou tanto que comprou um ano depois, usou em algumas corridas e guardou até sua morte em 1995. O carro das fotos que se encontra no Automuseum PROTOTYP em Hamburg é o único que restou na Alemanha . Ele foi montado com todos os componentes que sobraram dos 2 peneiros modelos. Este Porsche chegou a ser arrematado num licitação por 17 milhões de euros há 2 anos atrás,mas o comprador desistiu da oferta quando viu que vários componentes essenciais faltavam. Para minha felicidade consegui ve-lo no Automuseum PROTOTYP antes que vá parar em alguma coleção pelicular e suma para sempre. Portugal regressa às feiras internacionaisA FITUR, a maior feira de turismo do mercado espanhol, é a primeira feira internacional a realizar-se presencialmente em contexto pandémico e Portugal, que participou ininterruptamente ao longo de 41 edições, estará presente para divulgar a qualidade da sua oferta turística e a resiliência das empresas nacionais.
Entre os dias 19 e 23 de maio, em Madrid, a participação portuguesa na FITUR conta com as sete Agências Regionais de Promoção Turística e 33 empresas, num espaço com 681,5 m2 onde será instalado, e apresentado, o novo stand nacional que corporiza a estratégia e marca do destino. A Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e o Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo deslocam-se à FITUR onde, durante dois dias, irão reunir com as empresas e o trade e visitar o stand de Portugal (19 de maio,10h30),localizado no Pavilhão 6. O novo stand nacional foi concebido para proporcionar uma sensação de bem-estar junto do público, a mesma emoção que Portugal suscita nos seus visitantes, e integra elementos característicos da identidade do país enquanto destino turístico. Os ativos estratégicos do turismo nacional são aqui divulgados numa abordagem criativa, moderna, sofisticada e inovadora, com recurso a materiais e elementos estéticos inequivocamente associados a Portugal, como sejam a cortiça ou a azulejaria, e também, a meios tecnológicos modernos destinados à informação, comunicação e apresentação de conteúdos. Desde logo, o Sol, como elemento único, diferenciador e acolhedor do nosso país e como elemento de luz, de energia e de beleza estética, mas também, as 7 Regiões, 7 Identidades, 7 Sóis suspensos no topo do stand que nos dão uma luz diferente e única. E sem esquecer o Mar, como elemento narrativo da nossa história, uma história de descobrimentos, de crescimento, de criatividade e de coragem, e o mar e as suas ondas que, no topo do stand, representam e inspiram as empresas e os negócios portugueses que ocupam o espaço em baixo. A Secretária de Estado do Turismo, que também se deslocará a Madrid, afirma que “a presença na FITUR é um importante momento da promoção do Destino Portugal num dos seus principais mercados estratégicos, sobretudo nesta altura em que a procura de destinos de proximidade se revela uma tendência. Sendo a primeira feira presencial do setor a nível internacional, esta será uma oportunidade de negócio interessante para as empresas portuguesas, incentivando a retoma da atividade turística nacional”. Espanha é um mercado muito importante para Portugal que continua a apostar na promoção, online e offline, e na capacitação dos agentes turísticos, nomeadamente, nas vertentes gastronomia, enoturismo e cultura (museus, espaços artísticos, exposições). Se em 2019, Espanha já era o principal mercado emissor para o destino Portugal, aferido pelo indicador hóspedes (quota de 13,9%) e o 3.º no indicador dormidas (quota de 10,7%), em 2020, mesmo em contexto de pandemia e de drástica redução dos níveis da procura internacional, posicionou-se como o 1.º mercado turístico para Portugal aferido pelo indicador hóspedes, com registo de 810,9 mil hóspedes que geraram 1.785,3 mil dormidas (3º neste indicador). Sobre o Turismo de Portugal Integrado no Ministério da Economia e da Transição Digital, o Turismo de Portugal é a Autoridade Turística Nacional responsável pela promoção, valorização e sustentabilidade da atividade turística. Agrega numa única entidade todas as competências institucionais relativas à dinamização do turismo, desde a oferta à procura. Com uma relação privilegiada com as outras entidades públicas e os agentes económicos, no país e no estrangeiro, o Turismo de Portugal está empenhado em cumprir o desígnio de reforçar o turismo como um dos pilares do crescimento da economia portuguesa. Info: turismodeportugal.pt Um exemplo de preservação da memória urbana: Muro das Namoradeiras em Lisboa (Portugal) já está reconstruídoDepois de 25 anos desde as obras do Metro de Lisboa a tão aguardada reconstrução do Muro das Namoradeiras no Terreiro do Paço já está finalizada. Para além do projeto inicial deste património simbólico ter sido respeitado, foram também repostos os postes de iluminação originais e retirado o aterro entre o Cais das Colunas e a Praça da Estação Sul e Sueste. O Terreiro do Paço recupera, assim, o traçado que existia há 25 anos, antes das obras para o túnel e estação do Metro de Lisboa.
A reconstrução do Muro das Namoradeiras envolveu a inventariação de mais de 400 pedras que se encontravam depositadas nas instalações do Metro da Pontinha e que regressaram ao Terreiro do Paço para serem remontadas de acordo com o traçado original. Os 8 candeeiros que tinham sido retirados há vinte e cinco anos voltaram também a ser colocados. O aterro que existia desde essa altura entre o Cais das Colunas e a Praça da Estação Sul já foi retirado, pelo que foi recuperado o relacionamento pleno com o Tejo que existia antigamente. O projeto de reconstrução do Muro das Namoradeiras e a reabilitação da Praça da Estação Sul e Sueste, envolveram uma área de intervenção com cerca de 13 mil m2, Esta iniciativa está integrada num projeto ainda mais vasto de reabilitação da Estação Sul e Sueste e da Doca da Marinha, a cargo da Associação Turismo de Lisboa por incumbência da Câmara Municipal de Lisboa, cuja cerimónia de abertura está agendada para o final deste mês. EVENTOS DESPORTIVOS DE ALTA COMPETIÇÃO REABREM ALGARVE EM PORTUGAL AO TURISMO INTERNACIONALA realização de grandes eventos desportivos no Algarve em abril e maio marcam o reinício da atividade turística na região após um intervalo forçado pela pandemia de COVID-19. Para o Turismo do Algarve, as etapas do Grande Prémio de MotoGP e do Grande Prémio da Fórmula 1, o Portugal Masters em golfe, a Volta ao Algarve em bicicleta e cinco competições internacionais de Vela assumem especial relevância no atual contexto por reforçarem a mensagem de que é seguro visitar o destino e que a região está preparada para receber turistas de diferentes origens.Veja mais...
A captação de grandes de eventos de cariz internacional gera novos motivos de interesse para a visita à região. O destino apresenta condições naturais excecionais para a prática de modalidades desportivas ao ar livre, como o golfe, o ciclismo ou a vela, e dispõe de infraestruturas de apoio que permitem acolher atividades de alta competição, como o Autódromo Internacional do Algarve, campos de golfe aclamados entre os melhores do mundo e condições únicas para o turismo náutico, além de um parque hoteleiro qualificado, servido por um aeroporto internacional. O presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, afirma: «a realização deste naipe de grandes eventos internacionais, em tão curto espaço de tempo, é uma excelente notícia para o país e para a região, que permite comunicarmos ao mundo que o Algarve é um destino turístico seguro e pronto a receber os turistas. Com o programa de desconfinamento e o plano de vacinação em marcha, acreditamos que este verão possa vir a marcar definitivamente o início da recuperação do setor».Veja mais... AUTÓDROMO DO ESTORIL (PORTUGAL) TEVE FINAL DE SEMANA EXCLUSIVO DE COMPETIÇÕES PARA CARROS CLÁSSICOSDe 9 a 11 de outubro, Cascais recebeu a terceira edição do Estoril Classics, uma iniciativa nunca antes vista em Portugal e no mundo, que reuniu as principais categorias de automóveis clássicos de competição. Um evento repleto de emoções.
As diversas categorias foram dedicadas a diferentes períodos da história do desporto motorizado e a diferentes carros de corrida de circuito: GT’s, Formula 1, carros desportivos Endurance, protótipos e carros de turismo das décadas de 1950 a 2000. Infelizmente devido às restrições impostas pelas autoridades sanitárias as portas do Autódromo do Estoril estavam fechadas ao público, assim apenas as equipes e entidades associadas (ou jornalistas) estavam presentes ao evento que durou 3 dias entre treinos, classificações e corridas. As principais categorias estiveram reunidas em grids diferentes e para quem gosta de automobilismo uma das características principais foi a de que todos os carros de qualquer categoria mantinham as pinturas e patrocinadores originais com que foram famosos em suas épocas.Veja mais... MERCADO & EVENTOS
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destinos recomendadosVISITANDO O MUSEU DA MERCEDES-BENz EM STUTGARDQuase que sou uma espécie de “centauro”. Já nasci em cima de um carro. Meu pai tinha uma “barata” Ford coupê nos anos 45 e aos 15 anos minha mãe (finalmente) depois de muito implorar passou a me emprestar o VW 1960 alemão dela . Portanto não me lembro de nunca ter realmente andado a pé enquanto morei no Brasil. Claro que isto desenvolveu em mim uma certa atração por carros, pois tudo que eu fazia...era de carro. Namoros, “pegas” no Postinho, “pegas “ na Barra, rallyes, corridas de verdade no autódromo do Rio,”pegas” na Estrada Petrropolis/Itaipava, na Estrada de Cabo Frio e por aí ia. Para desespero de minha mãe tinha em meu curriculum 2 capotagens em Petrópolis e mais uma série de para-lamas amassados. Hoje em dia penso que tive muita sorte, apenas um nariz quebrado (mas nem foi no VW de minha mãe, foi anos mais tarde num dos 1os. Pumas do Brasil) . Assim, morando na Alemanha é claro que visitar o Museu da Mercedes Bens seria uma consequência lógica. Mas aqui na Alemanha não tenho carro (ironia do destino, mas perdi o prazo para renovar a carteira no Brasil e sem falar alemão não há como tirar carteira aqui - alem disto não me aventuro a ser pego por um guarda de trânsito alemão) , portanto para ir a Stutgard só de trem e ficando lá uns 2 dias. Stutgard fica longe de Hannover (onde moro) mas o trem vai a 240 Km/h (isto mesmo, há um mostrador no vagão) e chega em 4 horas. Portanto, chegamos, deixamos a mala no hotel e direto para o Mercedes-Benz Museun Stutgard.
Stuttgart é a casa da marca Mercedes-Benz e a sede internacional do Grupo Mercedes-Benz. Foi fundado em 2006, portanto é um prédio relativamente novo, em forma de bolo de noiva (branco e circular) com 9 andares de exposição.Sua construção é bem planejada, pois basta se subir ao 9º. andar e vir descendo por rampas suaves que param a cada andar com um “posto de observação e fotografia” em seus intermediários. Desta forma se andam quilômetros sem se cansar. Do primeiro carro patenteado do mundo (1886) ao veículo movido a hidrogênio deste milênio. São mais de 1.500 peças em exposição. O 9º. andar contem uma série de patentes e invenções do grupo Daimler-Benz. Claro que inicialmente os dosi sócios não se dedicaram apenas a automóveis (ou semelhante). Há embarcações, motos, pequenos trens, máquinas de toda a espécie, caminhões, ônibus. Alguns reais meticulosamente reconstruídos, outras cópias “autênticas”. Claro que no inicio ninguém imaginaria preservar alguma coisa e muitas eram modificadas ou reaproveitadas. Como não sou técnico ou engenheiro mecânico olhei tudo com algum interesse, mas superficialmente. Na minha ignorância não vejo muita graça em olhar para um motor em cima de uma bancada. Mas na medida em que ia descendo a rampa em caracol o mundo foi literalmente “desabando” na minha cabeça. Os primeiros veículos Daimler-Benz eram em geral utilitários de médio e grande porte. De uma robustez e qualidade inimagináveis. Porem quando a Daimler-Benz passa a ter um grande concessionário na Cote-D´Azur (França) e seu representante resolve “batizar” o primeiro carro de luxo com o apelido de “Mercedes” (nome de sua filha) , realmente os veículos passam a ter uma personalidade única. A partir daí o Museu (para mim) toma outro aspecto. Minha predileção vai para os carros esporte (GT e F1). Particularmente fiquei extasiado com os modelos 300, os SL e os de competição. Desde os primeiros grandes Mercedões brancos aos “Flechas de Prata” (Silvers Arrows) . Creio que é do conhecimento geral que os carros de competição da Alemanha eram brancos, porem no final dos anos 30 diante da necessidade de se eliminar na véspera de um GP , da noite para o dia 2 Kg. no peso dos “Fórmulas”, numa situação de emergência a tinta branca foi raspada e ficaram prateados (cor do alumínio da carroceria) . Os carros ganharam a competição e desde então todos os Mercedes de corrida passaram a ser prateados. Dos carros icônicos não há como deixar de lado os Mercedes-Benz 300 SL"Gullwing" (asas de gaivota), de 1954/1957 , o Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé de 1955/56 - foram construídos apenas 2 e o 2º. modelo foi vendidoi a um colecionador privado por 135 milhões de Euros ! (isto mesmo 135 milhões, récorde mundial) em 2021 depois de passar mais de 65 anos guardado na fábrica – o 300 SLR (W 196 S) de competição de 1955 (J.M.Fangio e S.Moss) alem de toda a série atual desde o McLaren/ Mercedes MP4-21 até os atuais Mercedes Petronas. Alem disto toda uma série de carros de luxo, carros de serviço, onibus, caminhões, vans ou pick-ups. Uma visita que pode levar 2 dias, mas que vale a pena. Custa aenas 16 Euros por adulto. VIAJANDO DE TREM NOS SUBURBIOS DE HANNOVERAqui na Alemanha o Governo instituiu uma passagem de transporte por apenas 9 Euros válida por um mês.
Assim , na falta de ter o que fazer , desde o início da semana resolvi aproveitar meu bilhete e sair por aí de trem. Sem destino. Aqui perto tem uma parada de trem e eu peguei o primeiro que vinha, depois o primeiro que ia, até o fim da linha ou até uma cidade simpática. Saindo de Linden-Fischerhof para onde fosse. Fiz isto durante 3 dias em vários sentidos.São trens intermunicipais muito confortáveis , portanto os usuários são pessoas que vão de uma cidade à outra.Como as viagens foram de dia (das 11,00hs às 17,00hs) a maioria das pessoas eram mulheres ou levas de estudantes. Claro, havia homens também, em geral mais velhos, pois não peguei a hora do "rush". Felizmente os trens não ficavam muito cheios, então eu sempre consegui um bom lugar sentado à janela de ambos os lados, para ver a paisagem. Bem, a primeira coisa que ficou clara é que a paisagem é toda igual. Diferentemente dos trens de Portugal, nas minhas idas ao Porto, Faro ou Coimbra onde a paisagem tem trechos luxuriantes com praias lindas e montanhas, os trens por aqui só trafegam por campos e lugares planos. Não há favelas ou ferro velhos como nos subúrbios do Rio de Janeiro, todos os centímetros de terra são arados e plantados. E sempre com (aparentemente) o mesmo tipo de agricultura. Umas plantinhas rasteiras verdes ou umas mais altas amarelas tipo trigo. Não preciso dizer que não conheço nada de agricultura. Não vi fazendas de gado ou carneiros, muito menos haras. Também não vi lagos nem rios caudalosos. Apenas canais. Tudo muito igual. As casas são esparsas e em geral só se juntam perto das cidades. Também são todas semelhantes, parece que alguém desenhou uma casa há uns 70 anos (quase tudo por aqui é pós 2ª. Guerra Mundial) e todos copiaram, Umas são maiores, outras menores, mas todas iguais e da mesma cor, um amarelo sem graça. Também não há piscinas nas casas, acho que o clima não ajuda. Já fiz anteriormente outras viagens mais longas, como a Braunschweig ou Hamburgo, mas a paisagem é basicamente igual.Quando muito uma piscininha redonda destas que se compra em lojas.Justiça seja feita, foi uma oportunidade de ver alemães. Sim, por que aqui na Alemanha parece que são raros. Em geral vejo aqui por Hannover muitos turcos e muçulmanos e poucos alemães.Os cafés, restaurantes e lojas são quase todos desta turma. Há também alguns afrodescendentes tipo zulus, isto é pretos azulados, já que aqui não há a miscigenação tão comum no Brasil. Uma coisa que entristece é ver que mesmo aqui na Alemanha (como também vi em Portugal) há o péssimo hábito de se emporcalhar tudo com grafites. Os muros das estações e do caminho são todos grafitados assim como também os trens. Um p(*) mau gosto,fico me perguntando quem é que faz isto, pois sempre tive em conta que os alemães eram muito disciplinados. Seguem algumas fotos para confirmar o que eu vi. DISTÂNCIA SOCIAL NA ALEMANHA ...Aqui na Alemanha ainda é obrigatório o uso das aborrecidas máscaras em transportes públicos.
Trens, onibus ou metrôs (bondes). Para que, não sei já que fora deles não é obrigatório em lugar algum. E atualmente pode-se usar máscaras de qualquer procedência , inclusive lenços. Anteriormente o Governo havia exigido que só fossem usadas as máscaras de um determinado fabricante. Por outro lkado não é mais obrigatória desde o ano passado a tal "distância social" de 1,5ms. Entretanto é comum algumas mulheres se sentarem nestes transportes colocando no lugar ao seu lado bolsas ou sacolas para evitar que alguem se sente ali. É irritante. Elas colocam a tralha e ficam a olhar para o lado com a cara mais cínica do mundo. Claro, se você pede para tirar as coisas de cima do local elas tiram, ms não antes de lhe lançar um olhar mortal de ódio. Ontem entretanto vi esta cena de deve ter batido o récorde. Esta senhora colocou seu "pet" no assento e lá ficou. Não ví ninguem pedindo para ela esvaziar o banco. FIM DE SEMANA A BORDO DE UM VELEIRO EM HAMBURG (ALEMNHA)Para minha surpresa Sigrid alugou este veleiro de 42 pés em Hamburg para passarmos o final de semana passada.
O veleiro fica no lago formado pelo Rio Volga, dentro de Hamburg, ao lado dos principais museus e restaurantes. O Hanseat an Baumwall apresenta acomodações com uma varanda e uma chaleira, a cerca de 600 metros do Elbphilharmonie Hamburg. Com vistas para o rio e para a cidade, este barco também inclui acesso Wi-Fi gratuito. O barco inclui 1 quarto, 2 WC, uma área de estar e uma cozinha com um frigorífico. Os hóspedes podem utilizar as comodidades de casa de banho a 50 metros, no local.Porem o barco não oferece refeições de espécie alguma, se quiser comer ou beber a bordo m de levar tudo do supermercado. Um terraço para banhos de sol está disponível para uso dos hóspedes no Hanseat am Baumwall. O aluguel do barcos para o final de semana (2 noites) custou 400 euros, metade do que seria um hotel. Os locais de interesse populares perto do alojamento incluem Miniatur Wunderland, a Igreja de São Miguel e o Cais de St. Pauli. O aeroporto mais próximo é o Aeroporto de Hamburgo, a 12 km do Hanseat am Baumwall. Saímos de Hannover as 16,00hs para pegar o trem para Hamburg. Eu sempre lembro que trem aqui não é uma coisa sequer parecida com aqueles da Central do Brasil. O nosso trem era de luxo, chamado ICE e fez o trajeto em pouco menos de 1 hora a 205 Km/h (tinha odômetro a bordo, como nos Concordes), super confortável, não se mexia, gingava, nada, nem barulho fazia. Parecia que estávamos numa nuvem. Bem, claro nem tudo foram perfeitos. Tinha havido uma greve dos ferroviários naquela semana e embora já "normalizada" todos os trens estavam atrasados. O nosso estava com atraso de 2 horas. Isto mudou os planos, pois pretendíamos chegar de dia e chegamos à noite na marina onde estava o "Hanseat am Baumwall" Lá já nos esperava o skiper que depois de algumas instruções básicas se despediu. Lembro que tenho alguma experiência em veleiros, tendo realizado no Brasil diversas regatas oceânicas por mais de 15 anos quando sócio do ICRJ. Porem, como eu disse chegamos à noite. E no afã de subira bordo deu-se a distração. O barco estava numa marina (a mesma da foto) ao subir a bordo pisei em falso e me estabaquei no mar, caindo sobre um cabo de atracação mais abaixo que me partiu uma costela. O pior é que fiquei dependurado uivando de dor e Sigrid não conseguia me tirar dali. Resultado: Final de semana eu totalmente imobilizado com dores lancinantes nas costelas (costela não quebra, fissura) e somente hoje, 5a. feira consegui me mexer um pouco e ir até o laptop. Real Hotels Group reabre unidades
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